Desde há algum tempo, perdemos o hábito de olhar para o alto. Primeiro, os automóveis tamparam nossas visões nas ruas e, assim, a arquitetura acompanhou esta mudança de comportamento. As antigas construções, antes inspiradas em movimentos arquitetônicos do passado, onde a riqueza em detalhes era a moda, passou a ser minimalista, quase sem muitas firulas nas fachadas e nos interiores dos edifícios. A seguir, passamos a olhar mais para baixo, às telas dos computadores e, mais tarde, telefones celulares e tablets. Assim, elementos decorativos dos períodos clássico, barroco, neoclássico, art dèco, entre outros, foram sendo esquecidos.

Felizmente, para quem ainda apreciam estes movimentos artísticos, o legado que sobreviveu é imenso, principalmente em museus e igrejas da Europa. As antigas cidades do continente ainda abrigam uma vasta coleção de construções em que é preciso torcer o pescoço para se poder apreciar a beleza das obras de arte que estão nos tetos. Afrescos, decorações, estuques, estátuas, uma infinidade obras acima das cabeças, que requer tempo e disposição para apreciá-las.

Em Roma, porém, aos que não querem, ou não podem, ficar olhando para o teto por muito tempo, alguns locais disponibilizaram enormes espelhos no chão, arranjados em ângulos que é fácil observar o que está acima, sem ter uma torcicolo no fim do dia. Uma ajuda muito bem-vinda, especialmente aos que desejam aproveitar ao máximo as centenas de igrejas e museus da cidade.

Câmeras e celulares auxiliam na árdua tarefa de se parar para observar o que está acima de nossas cabeças. Um clique e, pronto, pode-se deixar para apreciar os detalhes depois. Não é a mesma coisa que admirar estas estonteantes obras ao vivo, claro, mas ajuda, principalmente se o tempo para as visitas for curto. Tudo muito prático e sem nenhum problema de um possível torcicolo no fim do dia.

Não são apenas pinturas que decoram os tetos de muitos lugares. Há uma grande variedade de outros elementos, como estátuas e candelabros pendurados sobre nossas cabeças. Contam, também, histórias do tempo em que foram criados, das tendências da decoração de interiores, de como eram, e ainda são, valorizados.
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Maravilhosa sua matéria .
Parabéns pelo trabalho , Léo .
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Obrigado, Jô. Fico feliz por ter gostado.
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