Sair pelas ruas ilumindadas durante a noite é um dos hábitos e necessidades mais comuns que temos atualmente que é até difícil pensar em cidades sem luz, onde as ruas pairem sobre a escuridão noturna, como era comum até meados do século 19. Embora ainda haja muitas delas  espalhadas pelo planeta, nos países mais desenvolvidos, é parte da infraestrutura básica de qualquer conglomeração urbana e, em alguns lugares, até mesmo estradas são iluminadas, aumentando, assim, a segurança no tráfego.

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Postes em estilo clássico embelezando as ruas de Budapeste, Hungria.

Com o passar do tempo, para maior comodidade e bem estar de seus cidadãos, cidades foram se adaptando e instalando sistemas de iluminação. Foi um longo caminho, com a primeira menção a esta prática sendo registrada na cidade de Antioquia, atualmente na Turquia, no século 4, nos remotos tempos do Império Romano. De lá para cá, varias técnicas foram desenvolvidas: velas, querosene, gás e, finalmente, eletricidade.

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Paris foi a primeira grande metrópole europeia a ter ruas iluminadas, o que lhe garantiu o apelido de Cidade Luz.

No fim do anos 1800, Paris saiu na frente, entre as metrópoles da época, no que se diz respeito ao assunto, iluminando grande parte de suas ruas. Ganhou, assim, o apelido de Cidade Luz, que a identifica até hoje. Foi, aliás, na capital francesa que surgiram os primeiros postes. Os parisienses, em 1745, começaram a desfrutar da comodidade de terem vias iluminadas por eles e, durante a Revolução Francesa,  utilizaram-os, ainda, para enforcar quem se opunha aos ideais revolucionários.

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Arte Decó também na iluminação pública em Estrasburgo, França.

Os postes estão presentes em praticamente todas as cidades e lugares habitados com o mínimo de infraestrutura. Alguns locais, porém, optaram por deixá-los de lado e utilizam iluminação suspensa ou, ainda, em arandelas, aquelas pequenas caixinhas afixadas nas paredes. Criam, assim, ambientes mais abertos, sem o incômodo de terem estas estruturas a ocuparem espaço nas ruas e, normalmente, mais elegantes. Mas eles, sejam belos ou não, estão na maioria dos lugares. Com uma presença tão difundida, a diversidade de modelos chega a ser impensável.

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Um obra de arte em forma de poste, em Havana, Cuba.

Muitas localidades, entretanto, optaram pelos postes e tentam minimizar o incômodo que eles provocam na ocupação dos espaços públicos. Praticidade aliada à estética e, às vezes,  à arte. Dentre a infinidade de modelos pelas ruas e estradas de todo o mundo, uns destacam-se pela beleza, ou pela criatividade. Embelezando ou atrapalhado, os postes  cumprem sua função de iluminar os caminhos da vida moderna.

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No Brasil, a grande maioria dos postes não têm função estética, além de suportarem uma perigosa e aestética fiação aérea.